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24 de Abril de 2024
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    Projeto de Lei incorpora Agravo aos próprios autos e deve agilizar Justiça

    Publicado por OAB - Paraná
    há 14 anos

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na quinta-feira (9), um projeto de lei que torna a tramitação dos Agravos de Instrumentos menos burocrática e mais ágil, pondo fim à dupla tramitação. Com as novas regras, quando uma pessoa contestar uma decisão em tribunal superior, tanto o agravo quanto o processo original serão enviados de uma só vez. A mudança contempla também o nome do recurso, que passa a se chamar apenas Agravo.

    Até então, quem recorria aos tribunais superiores para modificar uma decisão de instância inferior deveria enviar tanto o Agravo instrumentalizado quanto a cópia dos autos. A mesma ação acabava por tramitar duas vezes na mesma corte. Com a aprovação do projeto de lei, a necessidade deste envio está extinta. Se o tribunal aceitar recurso, o processo tramita diretamente, sem ter que esperar pela chegada dos originais.

    O ministro da Justiça Luiz Paulo Barreto acredita que a mudança acarretará em rapidez no andamento do processo. Isso significa celeridade processual, economia que pode passar de mais de seis meses a um ano de abreviação no trâmite do processo judicial como um todo, disse após a sanção da lei.

    A mesma vantagem foi apontada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso. No Supremo, representa a economia de alguns milhares de reais que seriam destinados à confecção de um software para administrar um velho recurso. E significa economia de recursos humanos porque não precisa mais de servidor para controlar as peças que deveriam compor o antigo instrumento do agravo, explicou.

    Também está de acordo com secretário de Reforma do Judiciário, Marivaldo Pereira. A medida confere maior agilidade ao julgamento de recursos, ao mesmo tempo permitirá a redução de custos e o melhor aproveitamento da estrutura de apoio dos tribunais, já que reduzirá significativamente o volume de processos em tramitação nessas cortes, afirmou.

    A aprovação da lei é um dos pontos abordados pelo 2º Pacto de Reforma do Judiciário, assinado pelos chefes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário com o objetivo de combater a morosidade judicial.

    Fonte: Agência Brasil

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